Paris é uma festa
- Convidados

- 18 de jul.
- 2 min de leitura

Quero iniciar advertindo a todos que o texto de hoje reflete o amor incondicional da autora por Paris. Amor esse que a leva a ignorar vários aspectos negativos da cidade. Assim, não esperem um texto isento — mas, sim, um texto apaixonado.
O mundo está repleto de cidades maravilhosas: Londres, Nova Iorque, Dubai, Istambul, Rio de Janeiro, entre outras... Mas nenhuma é Paris.
Paris conquistou meu coração quando eu ainda era uma menina, aprendendo sobre o Iluminismo nas aulas de História.
O tempo foi passando e o meu fascínio, aumentando — o que me levou, inclusive, a estudar francês. Comecei na Aliança Francesa e não teve mais volta: a cidade se incrustou no meu coração.

É difícil até descrever como a cidade é viva. Acho que essa é a característica mais marcante de Paris: ela exala vida por todos os cantos. Acrescente-se um charme inegável e absoluto — e estamos diante de uma experiência única.
A luz da cidade-luz ilumina a todos. Ilumina pelo conhecimento: cada rua, cada bairro, cada casa traz em si lembranças dos mais importantes eventos do mundo.
Ilumina pela beleza — que é tanta que parece que estamos diante de um cromaqui, onde estão sendo projetadas imagens. Uma simples caminhada se torna um passeio inesquecível.
Vocês podem estar se perguntando onde estão os problemas. Claro que, como toda grande cidade, Paris tem problemas: existe sujeira, o trânsito é caótico, a cidade é lotada. Porém, confesso que tudo some quando paramos e observamos a Torre Eiffel.
São tantos lugares para visitar!

Museus como o Louvre, o d’Orsay, o Rodin, o Centre Georges Pompidou — os mais conhecidos. E tantos outros, como o l’Orangerie, o Marmottan, o Palais Galliera (Museu da Moda), o Fragonard (Museu do Perfume). Existem museus para todos os gostos e interesses.
Igrejas como a Catedral de Notre-Dame, a Basílica de Sacré-Coeur, capelas como a da Medalha Milagrosa e a Sainte-Chapelle.
Monumentos como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, o Hôtel des Invalides (onde está enterrado Napoleão), entre tantos outros.
Vale a pena conhecer também a Mesquita de Paris e o Instituto do Mundo Árabe.
Passear por ruas como a Avenue des Champs-Élysées (a mais famosa), a Avenue Montaigne (rua das lojas de alta costura), a Rue de Rivoli (rua das lojas de souvenirs).
O grande problema é a falta de tempo. Nem um ano é suficiente para aproveitar Paris em sua plenitude.
Tive a oportunidade de voltar a Paris depois de mais de 20 anos longe. Antes de viajar, ouvi todo tipo de crítica: que a cidade não era mais a mesma, que eu iria me surpreender, me decepcionar...
Acho que sou um caso perdido. Quando saí do metrô (cheguei de trem) e alcancei a superfície, todas as palavras negativas evaporaram. Fiquei fascinada e me emocionei como se fosse a primeira vez. Paris ainda domina meu coração.







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