Talvez nesse final de semana eu tenha tido um sonho. Só que esse sonho também era cheio de pesadelos. Ou será que devo dizer que tive um encontro? Isso, um encontro com Sandman.
A Netflix lançou, na última sexta-feira, a série denominada Sandman, a qual foi muito aguardada pelos fãs do universo de histórias em quadrinhos e produzida por ninguém mais, ninguém menos que o próprio criador da história, Neil Gaiman.
A série gira em torno do Mestre dos Sonhos, também conhecido como Morpheus, Devaneio ou outros infinitos nomes em diversas línguas e culturas diferentes.
Sandman é um Perpetuo (um ser místico de origem não definida), que foi aprisionado por um bruxo amador, que tentava capturar uma das suas irmãs, a Morte. Aliás, a família do Senhor dos Sonhos é composta por Desejo, Morte, Desespero, Delírio, Destino e Destruição. Todas as suas irmãs e irmãos são manifestações antropomórficas dos aspectos da humanidade.
A série é repleta de fantasia, sonhos e pesadelos. Inclusive, diga-se de passagem, o Coríntio, um dos pesadelos que havia fugido do Reino Sonhar, rouba boa parte do protagonismo da história e nos traz aflições e arrepios dignas de um sonho ruim.
Apesar de algumas cenas desnecessárias, ao meu ver de violência extrema, como acontece no episódio 5 intitulado “Sem Parar”, a série num todo nos faz pensar sobre a necessidade do sonhar. O que para muitos pode parecer uma consequência de uma noite bem dormida, para Morpheus é algo imperativo para o equilíbrio do universo.
Mas, o que mais me deixou fascinada em toda a série foi a Bibliotecária. Sim, senhoras e senhores, a gestora de informação se mostrou digna das atribuições de sua função e se manteve firme em preservar o pouco que restou do acervo do seu senhor. Mantendo-se fiel a sua função de ser a guardiã do Reino Sonhar.
Essa é a minha visão sobre a série, conte-nos a sua!
Daniela Amaral
Nem ia assistir, estou cansada de tantos filmes e séries de universo Marvel. Depois de sru comentário vou ver a Bibliotecária.
Curioso que a série tem um enredo absolutamente inédito, antes de ver, já fiquei imaginando referências relacionadas a ícones do gênero, como: Dr. SONO e FREDIE Cruguer, coisa que não ocorreu.