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Luffy: o furacão que trouxe calma para minha vida

  • Foto do escritor: Convidados
    Convidados
  • 10 de out.
  • 3 min de leitura

Arte: Habner Matheus
Arte: Habner Matheus

Desde pequena eu sempre gostei de cachorros, confesso que tinha um pouco de medo, mas sempre gostei. Quando criança, meu pai não queria que tivéssemos um cachorro, mesmo que eu e meus irmãos gostássemos muito. Quando minha irmã se casou, ela adotou uma filhotinha chamada Nina, e mesmo não sendo minha, eu nunca fui tão feliz. Ela trouxe uma felicidade enorme para minha vida, eu adorava ficar com ela, levar para passear e brincar. Mas mesmo amando muito a Nina, ela não me pertencia. Eu só conseguia tê-la comigo alguns dias por algumas horas, quando minha irmã precisava deixá-la na casa da minha mãe.


Neste ano, eu me casei, e eu sempre falava de ter um cachorrinho para o meu marido. Ele também tinha muita vontade de ter um filhotinho para alegrar a nossa casa, mas que ficava preocupado por ter que deixá-lo sozinho quando saíssemos para trabalhar. Fiquei meses falando que queria um cachorro, eu sentia algo dentro de mim que gritava por causa da falta que eu sentia de ter um cachorro. Fiquei com esse sentimento alguns meses até que meu marido disse que compraria qual eu escolhesse (ele diz que eu fiz a cabeça dele, mas com certeza ele já queria um). Meu sonho era ter um Golden, mas por morar em apartamento teria de ser um menor. Escolhi então o Spitz, e confesso que fiquei apaixonada pela raça. Meu marido, que cresceu com Pastor Alemão, não gostou muito da ideia de ter um Spitz no começo; quem diria que esses dois seriam inseparáveis hoje!


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Então no dia 31 de agosto, o Luffy, chegou para alegrar as nossas vidas! Foi amor à primeira vista, ele era tão pequeno e curioso. Mal sabia eu, que essa bolinha de pelo seria um teste cardíaco; destruindo chinelos, comendo fios, puxando carregador do celular e quebrando ele todinho, comendo o rodapé, comendo remédios (que me fez sair correndo e levar ele às pressas no veterinário, mas foi só o susto e ficou tudo bem). Desde que o Luffy chegou eu senti um amor que nunca senti antes, chegar em casa é uma festa, parece que fiquei fora por dias, e ele sempre me recebe com muito amor e animação.


Agora eu tenho um companheirinho que me segue para onde eu vou, e que faz questão de mostrar o quanto ele nos ama com seus muitos beijinhos! Se eu estou estudando ele fica deitado atrás da minha cadeira e não move um dedo se eu não sair dali, se eu vou cozinhar, ele fica deitado no chão da cozinha me olhando com aqueles olhinhos de quem não come há 5 minutos implorando por um pedaço.

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O Luffy é realmente furacão, mas ele me acalma quando estou nervosa e fez milagres com a minha ansiedade. Meu marido disse que foi uma ótima escolha termos comprado um cachorrinho. Não conseguimos mais imaginar as nossas vidas sem ele, apesar de estar conosco há pouco tempo, ele mudou nossas vidas para sempre. Realmente este é um dos amores mais genuínos que eu já senti.


Já não sabemos o que é comer sem ter um latido implorando por um pedaço, ou deitar para assistir série com um toquinho esparramado no meio da cama..., mas eu jamais trocaria isso por qualquer outra coisa no mundo, ter um cachorro é tudo o que eu sempre quis, é ter realizado um sonho da pequena Raquel. E eu nunca fui tão feliz por ter um serzinho que me ama incondicionalmente e não pede nada em troca!

Artigo: Raquel Mileski

 
 
 

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