Oscar Wilde disse: “Nunca confie na mulher que diz a verdadeira idade, pois, se ela diz isso, é capaz de dizer qualquer coisa”. Quem me conhece sabe que, definitivamente, sou capaz de dizer qualquer coisa. Eu gostaria de ser misteriosa, mas nasci sagitariana… Bem, voltando à questão da idade, acho importante dizer expressamente: 50 anos. Sim, estou completando meio século de vida. Meio século bem vivido e ainda com muito para viver…
Chego aos 50 com várias lições aprendidas. Talvez não tenha mais aquela força da juventude, mas a maturidade traz maior empatia e condescendência com as pessoas. Agora já entendo que as pessoas só dão o que elas podem dar, que as pessoas só são o que elas podem ser. Com isso, fica mais fácil a vida em sociedade. Não tenho mais grandes decepções, e, principalmente, sigo meu próprio caminho sem a necessidade de aprovação. Existe certa ansiedade, é claro, afinal metade da jornada já foi (nem metade é, pois duvido que consiga chegar aos 100 anos).
Fazer 50 é entender que a vida é uma bênção, que precisamos privilegiar os afetos. Coisas materiais são legais, mas são superestimadas e não trazem toda a satisfação que a mídia vende. Viemos sem nada, e vamos embora sem nada. No fim, é só a gente com a gente mesmo.
Desejo que eu consiga percorrer o resto do caminho com sabedoria, com muito fôlego para vivenciar tudo que ainda está por vir. Hoje é dia de celebrar, dia de alegria, de honrar o passado, entender o caminho e agradecer pelo futuro.
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